Psicografia de um Espírito sofredor (carta expandida)
Eu gostaria de poder gritar a todo o universo o tamanho da minha insatisfação, o tamanho do meu desconforto. Não sei por que me sentir assim nem como cheguei aqui, mas a situação é bem complicada pra mim.
É uma mistura de não querer ser egoísta, nem orgulhoso, um conjunto de muitas coisas, uma mágoa que nunca passa; um desespero que nunca acaba.
Talvez eu esteja tentando algo que não dê realmente certo, que não exista ou não funcione. Sinto-me muito só, mesmo tendo a sensação de estar cercado por milhares de pessoas. Às vezes até quando eu saio para caminhar, parece que as pessoas me seguem aonde quer que eu vá.
Como gostaria de chorar sem parar, de gritar muito, de me jogar contra o mundo, de dizer o quanto me sinto mal com qualquer situação. Parece que é sempre um ataque de nervos, sempre doendo e irritando, mas quando de verdade me perco, tento me achar, mas nada.
Eu preciso de ajuda, por favor, eu sofro muito, assim como milhares que vejo ao meu lado, é doloroso de mais viver assim. Só quero sumir, desaparecer, nunca mais existir, mas não adianta Deus não deixa, por mais que eu tente, sempre vou existir e isso é o mais frustrante. É muito ruim saber que não se pode deixar de existir, que somos infinitos e eternos, é mesmo uma desgraça, principalmente para quem não quer mais viver, quem não quer mais... Nada mais.
Preciso de ajuda, porque não aguento mais, por onde eu olho vejo pessoas profundamente iludidas, vivendo um sonho de tristeza e decepção. O peso na minha alma é tão grande que parece que está constantemente me pressionando, me apertando, me sufocando.
Gostaria de possuir mais tempo, mais amor, mais tranquilidade e mais serenidade, mas não consigo. Mesmo com a consciência limpa e tranquila, me sinto oprimido por esse mundo de contradição competitiva. Sinto-me ofendido com tanta violência, com tanto orgulho, tantas demonstrações de poder babaca.
Sim, eu sofro e me revolto, me dói toda a maldade, a crueldade, as palavras cheias de veneno, a mágoa engolida, a dor no peito, a falta de afago e carinho. Isso tudo me deixa muito triste, não existem formas mais alegres de falar. Tudo parece fazer parte de um teatro falso e muito feio, na escuridão ninguém quer se levantar e fazer diferente parece que estou sozinho em qualquer investida de fazer melhor, de fazer o bem.
O sofrimento é constante, por mais que eu tente me livrar desses compromissos, dessa vida de vitrine, nada mais me deixa tão triste quanto viver num mundo programado, controlado, tipo receita de bolo, não suporto que alguém esteja me controlando, me guiando, me mandando, me chefiando, é terrível a sensação de ser oprimido. Ótima lição que aprendo para nunca mais oprimir ninguém, nunca mais na minha vida dar ordens ou mandar em alguém, não jamais.
Jamais vou tentar controlar alguém novamente, quero distância disso. A liberdade do ser humano é sagrada, nunca deveríamos transgredir na lei da liberdade e do trabalho saudável. Ai daquele que peca nisso, coitado, não sabe o que lhe espera, por isso peço por ele perdão a Deus.
Sinto-me muito cansado, esgotado, triste e extremamente frágil, como se todos me criticassem ao mesmo tempo, como se tudo ao meu redor ruísse de ódio e nervosismo. Dói tanto, é triste, a dor da decepção, do contraditório, de todo o esforço sem reconhecimento de nada nem de ninguém. É. Talvez seja mesmo a hora de parar e pensar, alguma coisa deve estar dando errado, o material ou o espiritual, ou o nada, o vazio.
Talvez eu precise de apenas uma chance, para voltar ao normal, voltar ao trilho do perdão e do arrependimento, quem sabe um dia amar mais, me amar melhor, conquistar o que não tive a chance de lutar. Eu queria poder revidar sempre o ataque, ser realmente um vingador, ser alguém que faz a diferença, que é temido. Mas logo em dei de conta que as trevas não são o caminho logo me deu conta que ser temido não é o mesmo que ser respeitado.
Pior que o mal não faz sentido em si, não é elemento em si, mas força que só causa mais desgraça. Talvez o ser humano não tenha outro caminho a não ser fazer o que é melhor para si, para a comunidade e para os demais. Não sei tudo parece ingênuo e insensato. Mas sei que o mau não é o caminho, na verdade sei que também só causa mais dor. Eu só queria viver uma vida plena, sem buscas, sem objetivos, sem perseguições a ventos e sombras, queria poder me respeitar e lançar em mim a luz de me manter em silêncio.
Com relação a Deus... Eu sinto, sinto Deus muito forte em mim ao meu redor, nas ações, nas conversas nos atos, nos acontecimentos e nas ações da natureza. Inteligente fundamental de todos os seres, todas as ligações. É impressionante, Deus é mesmo maravilhoso. Mas Deus não tem nada a ver com isso, eu é que ainda sou apegado, egoísta, orgulhoso, invejoso... Tenho em mim um milhar de defeitos que não consigo fazer desaparecer em mim.
Mesmo com todo o esforço, parece que não tem como, as pragas dos meus defeitos me perseguem, estão em mim. E como é ruim a certeza de saber que foram os meus defeitos que me fizeram e que me fazem sofrer tanto assim. Gostaria muito de puder mudar isso, com fé, com amor, mas internamente estou um bagaço.
Não consigo mais lutar contra mim mesmo. Parece que não consigo expurgar a mentira, o engano, o trauma, o ciúme, a raiva e o ódio. Sei que estão dentro de mim, sei que são germens esperando apenas uma única ocasião para explodir. Uma única oportunidade e lá se vai todo o esforço do meu Espírito. É mesmo uma desgraça.
Os Bons Espíritos me ajudam, claro, estão sempre ao meu lado me consolando e apoiando, mas o problema não é eles, pois são perfeito, o problema é o meu coração endurecido que não se abre nunca e ainda por cima estoura meu estomago, fulminado em gastrites e úlceras infernais.
Essa realidade que eu crio, é como um esgotamento de mim mesmo, uma babaquice, como tantas outras que demonstram quem eu sou, um babaca fraco. Alguém que deseja conquistar o mais alto grau das virtudes, a humildade, será? Quem sabe um Espírito bom, alguém que está apto a evoluir e a pensar junto com a humanidade, talvez seja muito importante manter a distância dos que nos querem mal, não sei, o perdão seja melhor, quem sabe.
O que seria de mim sem a persistência? Tudo o que conquistei até hoje, ou seja, a vontade de não querer conquistar mais nada, foi me dado pela persistência, sem inspiração nada acontece. Esperança, palavra bonita, cheia de luz, mas que é tão difícil entrar num coração magoado e entristecido. Angustia faz de mim gato e sapato, mas faz mesmo. Brinca comigo, me domina, me esculacha e me deixa como um retardado olhando para trás.
Mas e Deus? Meu deixa ser esse louco ansioso até que eu aprenda o valor da paciência e do amor. Talvez e felicidade seja apenas um frasquinho de perfume barato e vazio, jogado no lixão da desilusão e no chamado para a realidade, cruel, mas verdadeira.
Os aromas, os insetos, as luzes da manhã, tudo, absolutamente tudo adquire um novo e perfumado sabor quando o nosso desespero recebe o mesmo fim que nossa alma, o vazio, o vácuo e infinitamente incoerente. Quantas vezes eu gostaria de estar presente, mas sou arrastado para o passado, assim como uma carroça arrastada por um cavalo crioulo bem alimentado.
Eu quero, mas desejar não é uma boa escola, ser melhor do que era, sem infinitamente menos desrespeitado do que sou por mim mesmo. Assim como uma bola de fogo em meu estomago, só quero me livrar de tudo o que me faz mal, mas como? Sendo sempre bom? Pregando sempre o bem? É muito estranho, percorrer um caminho que traz a felicidade para todos os outros. Somente para um dia me flagrar que tudo que aos outros eu fizer a mim mesmo fiz.
Daí as desgraças da prisão do livre-arbítrio. Infinitamente livres para plantar, mas eternamente prisioneiros de nossas sementes, que germinam sem piedade e sem a menor misericórdia. Eu gostaria muito de ter sabido de tudo isso muito antes, a sabedoria dos sábios, ainda tenho tempo, será? Chorar litros, para a purificação da alma, é sempre um bom remédio. No desespero da escuridão, só existe um caminho, o auto perdão, a compaixão de si mesmo, pegar leve com quem realmente importa, eu mesmo.
O egoísmo, pior armadilha do caráter humano, é na verdade o mais profundo aprisionamento do Eu, ou de quem eu pendo que sou o que é muito triste. Visto que o “Eu” é apenas a ilusão do que eu penso que sou, nada melhor do que perceber a extensão da minha ignorância e declarar, sem medo de errar, que a ignorância é o que me faz sofrer, o que me faz triste. Aqui no além é como se nada do que fizemos importasse, nem os títulos acadêmicos, as honrarias do governo, as glórias do dinheiro, nada, absolutamente nada.
O importante, digo com ampla certeza, é não cair na falsa sensação de prazer e de aversão, percepções traidoras que nos fazer cair e corromper, pensar e falar, sem nem mesmo ter uma chance de respeito. Mas porque desejo tanto ser respeitado? Será que é o orgulho ferido gritando do fundo do meu estomago ulceroso? A plena felicidade só se vive através a completa e firme negação de si mesmo. Que pena, deveria ter prestado mais atenção em Jesus.
As pessoas ao meu redor não param nunca, não cansam de se movimentar. Eu? Só desejo me ausentar de toda mobilidade. Quero orar sem presunção, agradecer sem orgulho e presunção, louvar se dor, perdoar sem ressentimentos. Olhando assim para mim, vejo o quanto eu estou atrasado na minha reforma íntima, deveria pensar melhor, sentir mais, amei menos?
Eu imagino um dia em que todas as palavras que sairão da minha boca, serão palavras de amor, benções e esperança. Profeta da alegria, da esperança, do amor, da compreensão, da caridade e da compaixão. Eu me concentro profundamente nas estruturas do amor, do calor e do sentimento. Cansei de emoções perturbadas e mágoas sem fim, cansei de pouca importância e de lares feridos. Cansei da falta de fé, da ausência da busca de mim mesmo.
É uma mistura de não querer ser egoísta, nem orgulhoso, um conjunto de muitas coisas, uma mágoa que nunca passa; um desespero que nunca acaba.
Talvez eu esteja tentando algo que não dê realmente certo, que não exista ou não funcione. Sinto-me muito só, mesmo tendo a sensação de estar cercado por milhares de pessoas. Às vezes até quando eu saio para caminhar, parece que as pessoas me seguem aonde quer que eu vá.
Como gostaria de chorar sem parar, de gritar muito, de me jogar contra o mundo, de dizer o quanto me sinto mal com qualquer situação. Parece que é sempre um ataque de nervos, sempre doendo e irritando, mas quando de verdade me perco, tento me achar, mas nada.
Eu preciso de ajuda, por favor, eu sofro muito, assim como milhares que vejo ao meu lado, é doloroso de mais viver assim. Só quero sumir, desaparecer, nunca mais existir, mas não adianta Deus não deixa, por mais que eu tente, sempre vou existir e isso é o mais frustrante. É muito ruim saber que não se pode deixar de existir, que somos infinitos e eternos, é mesmo uma desgraça, principalmente para quem não quer mais viver, quem não quer mais... Nada mais.
Preciso de ajuda, porque não aguento mais, por onde eu olho vejo pessoas profundamente iludidas, vivendo um sonho de tristeza e decepção. O peso na minha alma é tão grande que parece que está constantemente me pressionando, me apertando, me sufocando.
Gostaria de possuir mais tempo, mais amor, mais tranquilidade e mais serenidade, mas não consigo. Mesmo com a consciência limpa e tranquila, me sinto oprimido por esse mundo de contradição competitiva. Sinto-me ofendido com tanta violência, com tanto orgulho, tantas demonstrações de poder babaca.
Sim, eu sofro e me revolto, me dói toda a maldade, a crueldade, as palavras cheias de veneno, a mágoa engolida, a dor no peito, a falta de afago e carinho. Isso tudo me deixa muito triste, não existem formas mais alegres de falar. Tudo parece fazer parte de um teatro falso e muito feio, na escuridão ninguém quer se levantar e fazer diferente parece que estou sozinho em qualquer investida de fazer melhor, de fazer o bem.
O sofrimento é constante, por mais que eu tente me livrar desses compromissos, dessa vida de vitrine, nada mais me deixa tão triste quanto viver num mundo programado, controlado, tipo receita de bolo, não suporto que alguém esteja me controlando, me guiando, me mandando, me chefiando, é terrível a sensação de ser oprimido. Ótima lição que aprendo para nunca mais oprimir ninguém, nunca mais na minha vida dar ordens ou mandar em alguém, não jamais.
Jamais vou tentar controlar alguém novamente, quero distância disso. A liberdade do ser humano é sagrada, nunca deveríamos transgredir na lei da liberdade e do trabalho saudável. Ai daquele que peca nisso, coitado, não sabe o que lhe espera, por isso peço por ele perdão a Deus.
Sinto-me muito cansado, esgotado, triste e extremamente frágil, como se todos me criticassem ao mesmo tempo, como se tudo ao meu redor ruísse de ódio e nervosismo. Dói tanto, é triste, a dor da decepção, do contraditório, de todo o esforço sem reconhecimento de nada nem de ninguém. É. Talvez seja mesmo a hora de parar e pensar, alguma coisa deve estar dando errado, o material ou o espiritual, ou o nada, o vazio.
Talvez eu precise de apenas uma chance, para voltar ao normal, voltar ao trilho do perdão e do arrependimento, quem sabe um dia amar mais, me amar melhor, conquistar o que não tive a chance de lutar. Eu queria poder revidar sempre o ataque, ser realmente um vingador, ser alguém que faz a diferença, que é temido. Mas logo em dei de conta que as trevas não são o caminho logo me deu conta que ser temido não é o mesmo que ser respeitado.
Pior que o mal não faz sentido em si, não é elemento em si, mas força que só causa mais desgraça. Talvez o ser humano não tenha outro caminho a não ser fazer o que é melhor para si, para a comunidade e para os demais. Não sei tudo parece ingênuo e insensato. Mas sei que o mau não é o caminho, na verdade sei que também só causa mais dor. Eu só queria viver uma vida plena, sem buscas, sem objetivos, sem perseguições a ventos e sombras, queria poder me respeitar e lançar em mim a luz de me manter em silêncio.
Com relação a Deus... Eu sinto, sinto Deus muito forte em mim ao meu redor, nas ações, nas conversas nos atos, nos acontecimentos e nas ações da natureza. Inteligente fundamental de todos os seres, todas as ligações. É impressionante, Deus é mesmo maravilhoso. Mas Deus não tem nada a ver com isso, eu é que ainda sou apegado, egoísta, orgulhoso, invejoso... Tenho em mim um milhar de defeitos que não consigo fazer desaparecer em mim.
Mesmo com todo o esforço, parece que não tem como, as pragas dos meus defeitos me perseguem, estão em mim. E como é ruim a certeza de saber que foram os meus defeitos que me fizeram e que me fazem sofrer tanto assim. Gostaria muito de puder mudar isso, com fé, com amor, mas internamente estou um bagaço.
Não consigo mais lutar contra mim mesmo. Parece que não consigo expurgar a mentira, o engano, o trauma, o ciúme, a raiva e o ódio. Sei que estão dentro de mim, sei que são germens esperando apenas uma única ocasião para explodir. Uma única oportunidade e lá se vai todo o esforço do meu Espírito. É mesmo uma desgraça.
Os Bons Espíritos me ajudam, claro, estão sempre ao meu lado me consolando e apoiando, mas o problema não é eles, pois são perfeito, o problema é o meu coração endurecido que não se abre nunca e ainda por cima estoura meu estomago, fulminado em gastrites e úlceras infernais.
Essa realidade que eu crio, é como um esgotamento de mim mesmo, uma babaquice, como tantas outras que demonstram quem eu sou, um babaca fraco. Alguém que deseja conquistar o mais alto grau das virtudes, a humildade, será? Quem sabe um Espírito bom, alguém que está apto a evoluir e a pensar junto com a humanidade, talvez seja muito importante manter a distância dos que nos querem mal, não sei, o perdão seja melhor, quem sabe.
O que seria de mim sem a persistência? Tudo o que conquistei até hoje, ou seja, a vontade de não querer conquistar mais nada, foi me dado pela persistência, sem inspiração nada acontece. Esperança, palavra bonita, cheia de luz, mas que é tão difícil entrar num coração magoado e entristecido. Angustia faz de mim gato e sapato, mas faz mesmo. Brinca comigo, me domina, me esculacha e me deixa como um retardado olhando para trás.
Mas e Deus? Meu deixa ser esse louco ansioso até que eu aprenda o valor da paciência e do amor. Talvez e felicidade seja apenas um frasquinho de perfume barato e vazio, jogado no lixão da desilusão e no chamado para a realidade, cruel, mas verdadeira.
Os aromas, os insetos, as luzes da manhã, tudo, absolutamente tudo adquire um novo e perfumado sabor quando o nosso desespero recebe o mesmo fim que nossa alma, o vazio, o vácuo e infinitamente incoerente. Quantas vezes eu gostaria de estar presente, mas sou arrastado para o passado, assim como uma carroça arrastada por um cavalo crioulo bem alimentado.
Eu quero, mas desejar não é uma boa escola, ser melhor do que era, sem infinitamente menos desrespeitado do que sou por mim mesmo. Assim como uma bola de fogo em meu estomago, só quero me livrar de tudo o que me faz mal, mas como? Sendo sempre bom? Pregando sempre o bem? É muito estranho, percorrer um caminho que traz a felicidade para todos os outros. Somente para um dia me flagrar que tudo que aos outros eu fizer a mim mesmo fiz.
Daí as desgraças da prisão do livre-arbítrio. Infinitamente livres para plantar, mas eternamente prisioneiros de nossas sementes, que germinam sem piedade e sem a menor misericórdia. Eu gostaria muito de ter sabido de tudo isso muito antes, a sabedoria dos sábios, ainda tenho tempo, será? Chorar litros, para a purificação da alma, é sempre um bom remédio. No desespero da escuridão, só existe um caminho, o auto perdão, a compaixão de si mesmo, pegar leve com quem realmente importa, eu mesmo.
O egoísmo, pior armadilha do caráter humano, é na verdade o mais profundo aprisionamento do Eu, ou de quem eu pendo que sou o que é muito triste. Visto que o “Eu” é apenas a ilusão do que eu penso que sou, nada melhor do que perceber a extensão da minha ignorância e declarar, sem medo de errar, que a ignorância é o que me faz sofrer, o que me faz triste. Aqui no além é como se nada do que fizemos importasse, nem os títulos acadêmicos, as honrarias do governo, as glórias do dinheiro, nada, absolutamente nada.
O importante, digo com ampla certeza, é não cair na falsa sensação de prazer e de aversão, percepções traidoras que nos fazer cair e corromper, pensar e falar, sem nem mesmo ter uma chance de respeito. Mas porque desejo tanto ser respeitado? Será que é o orgulho ferido gritando do fundo do meu estomago ulceroso? A plena felicidade só se vive através a completa e firme negação de si mesmo. Que pena, deveria ter prestado mais atenção em Jesus.
As pessoas ao meu redor não param nunca, não cansam de se movimentar. Eu? Só desejo me ausentar de toda mobilidade. Quero orar sem presunção, agradecer sem orgulho e presunção, louvar se dor, perdoar sem ressentimentos. Olhando assim para mim, vejo o quanto eu estou atrasado na minha reforma íntima, deveria pensar melhor, sentir mais, amei menos?
Eu imagino um dia em que todas as palavras que sairão da minha boca, serão palavras de amor, benções e esperança. Profeta da alegria, da esperança, do amor, da compreensão, da caridade e da compaixão. Eu me concentro profundamente nas estruturas do amor, do calor e do sentimento. Cansei de emoções perturbadas e mágoas sem fim, cansei de pouca importância e de lares feridos. Cansei da falta de fé, da ausência da busca de mim mesmo.
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