Gratidão
Pois, é livre aquele que sabe que é livre, mesmo estando cativo; bem como é prisioneiro aquele que é livre, mas acredita estar preso. O medo aprisiona, o saber liberta. A tristeza aprisiona, a alegria liberta. Porque quando o temor nos persegue, só a coragem nos faz seguir em frente. É como se nada mais importa-se além desse imenso bem estar que é amar sem esperar absolutamente nada em troca.
Transformando-se então, numa sementeira de paz e amor, de compaixão e fraternidade, o homem que venceu a si mesmo está mais disposto a doar-se do que a ser servido. Quem sabe existe apenas um caminho. Rumo que pode ser visto em toda a natureza. Uma flor que desabrocha, uma fruta que amadurece, um jardim que explode em verde, um telhado que protege, uma roupa que aquece, um prato que alimenta, um céu azul que acalma, uma luz que ilumina, uma vontade de amar que nos faz feliz.
Olha, é uma sensação tão boa quanto o primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira sensação de estar apaixonado, em fim, é fantástico. Como se estivesse constantemente levitando numa atmosfera de si mesmo. Um si profundo e desapegado, ligado ao universo, onde tudo parece fácil, simples e correspondente.
No perigo eminente, uma segurança, de se saber interdependente de cada objeto, de cada pessoa, de mente a mente. Um amor incomparável. Uma sensação de pureza, de se estar envolvido com algo sublime, divino, sagrado. É fazer parte de um pertencimento onipotente, onipresente e onisciente. Na sensação de que tudo vai ficar bem, tudo no seu lugar no devido tempo.
A música, então, poderá nos levar a alturas inimagináveis. Fornecerá a todos a energia salutar de doces momentos de gratidão pelas cenas do passado, sejam elas doces ou dolorosas, possibilitando abrir os nossos braços em profunda gratidão por tudo o que aconteceu.
Gratidão, gratidão, gratidão. A alma compassiva, que percebe o irmão se desvanecer em desespero em sua frente é, na verdade, grata por cada situação difícil. É devotamente agradecida por cada momento desagradável que viveu: pois se não sucumbiu, foi que aprendeu; pois se não derrubou, foi que cresceu; pois se não matou, foi que acrescentou; pois se não destruiu, foi que construiu.
São suaves sonatas de amor, quando inesperadamente és atacado por palavras violentas, incólumes e azedas, qual grandiosa oportunidade de virar a outra face, de apresentar contundente que o amor está presente em tudo, no silêncio ofertado, na mão amiga que ajuda mesmo humilhada.
De momento a momento, passo a passo, vamos aprendendo que a gratidão surge naturalmente da mente compassiva, é como um reflexo do infinito amor que habita em nós. Compreendendo as nossas imperfeições, os nossos desajustes, as nossas toxinas mentais e os nossos comportamentos inapropriados.
E olhando dessa forma só existe uma coisa que pode realmente nos fazer mal, é o desejo de não sofrer, ou o desejo de querer, se se iludir que deseja algo, apegar-se e deixar-se dominar pela vontade de possuir algo ou alguém, alguma coisa ou alguma situação. Seria igual a não deixar um poderoso rio fluir, por isso, não buscamos nada, não desejemos nada, a não ser a libertação de nós mesmos.
Daí o medo se esvai, desaparece como as carregadas nuvens que desaparecem após a tempestade, mas quem poderá ver? O profundo senso de nossa alma, o sentimento profundo do verdadeiro ser por traz da máscara da personalidade, da identidade perturbada, da mesquinhez da imagem inventada. Sem amor, sem respeito.
Contudo isso, podemos avançar, na senda do aperfeiçoamento, desiludindo-se cada vez mais, desemaranhando-se da sombra que nos cega diariamente, oferecendo ao mundo mais sinceridade, mais autenticidade e menos deslizes, menos erros, mesmo diante das tentadoras e difíceis provas do dia a dia. Nós nos construímos a nós mesmo, como fonte pura de amor e forte pulsão de presença constante.
São formas constantes de desalinhos que nos acometem a percepção do cominho perfeito. Então, consciente de que a causa de todo o sofrimento é o desejo, é preciso entender que existe um fluxo, bom ou mal, mas um fluxo que as vezes é dolorido, as vezes agradável, mas que devemos deixar passar, sem se prender demasiadamente nas curvas do rio.
Por isso, o homem sábio é caracterizado pela total ausência da busca. Não quer nada, não procura nada e não tem nenhum tipo de meta. É um ser por si mesmo, vivendo o si profundo e confiando na sabedoria do plantio de suas doces palavras.
E a calma só poderá surgir de uma mente pacificada. Assim como a serenidade só poderá surgir de uma consciência incólume e tranquila. O processo é simples, reside na simplicidade, é forte para abrir o coração e doar-se. É puro para se entregar ao comum, ao cotidiano, ao estado de arte, ao amor profundo de todas as coisas.
Sou a paz que neutraliza todo o medo,
Krishnamurti, Espírito
Transformando-se então, numa sementeira de paz e amor, de compaixão e fraternidade, o homem que venceu a si mesmo está mais disposto a doar-se do que a ser servido. Quem sabe existe apenas um caminho. Rumo que pode ser visto em toda a natureza. Uma flor que desabrocha, uma fruta que amadurece, um jardim que explode em verde, um telhado que protege, uma roupa que aquece, um prato que alimenta, um céu azul que acalma, uma luz que ilumina, uma vontade de amar que nos faz feliz.
Olha, é uma sensação tão boa quanto o primeiro amor, o primeiro beijo, a primeira sensação de estar apaixonado, em fim, é fantástico. Como se estivesse constantemente levitando numa atmosfera de si mesmo. Um si profundo e desapegado, ligado ao universo, onde tudo parece fácil, simples e correspondente.
No perigo eminente, uma segurança, de se saber interdependente de cada objeto, de cada pessoa, de mente a mente. Um amor incomparável. Uma sensação de pureza, de se estar envolvido com algo sublime, divino, sagrado. É fazer parte de um pertencimento onipotente, onipresente e onisciente. Na sensação de que tudo vai ficar bem, tudo no seu lugar no devido tempo.
A música, então, poderá nos levar a alturas inimagináveis. Fornecerá a todos a energia salutar de doces momentos de gratidão pelas cenas do passado, sejam elas doces ou dolorosas, possibilitando abrir os nossos braços em profunda gratidão por tudo o que aconteceu.
Gratidão, gratidão, gratidão. A alma compassiva, que percebe o irmão se desvanecer em desespero em sua frente é, na verdade, grata por cada situação difícil. É devotamente agradecida por cada momento desagradável que viveu: pois se não sucumbiu, foi que aprendeu; pois se não derrubou, foi que cresceu; pois se não matou, foi que acrescentou; pois se não destruiu, foi que construiu.
São suaves sonatas de amor, quando inesperadamente és atacado por palavras violentas, incólumes e azedas, qual grandiosa oportunidade de virar a outra face, de apresentar contundente que o amor está presente em tudo, no silêncio ofertado, na mão amiga que ajuda mesmo humilhada.
De momento a momento, passo a passo, vamos aprendendo que a gratidão surge naturalmente da mente compassiva, é como um reflexo do infinito amor que habita em nós. Compreendendo as nossas imperfeições, os nossos desajustes, as nossas toxinas mentais e os nossos comportamentos inapropriados.
E olhando dessa forma só existe uma coisa que pode realmente nos fazer mal, é o desejo de não sofrer, ou o desejo de querer, se se iludir que deseja algo, apegar-se e deixar-se dominar pela vontade de possuir algo ou alguém, alguma coisa ou alguma situação. Seria igual a não deixar um poderoso rio fluir, por isso, não buscamos nada, não desejemos nada, a não ser a libertação de nós mesmos.
Daí o medo se esvai, desaparece como as carregadas nuvens que desaparecem após a tempestade, mas quem poderá ver? O profundo senso de nossa alma, o sentimento profundo do verdadeiro ser por traz da máscara da personalidade, da identidade perturbada, da mesquinhez da imagem inventada. Sem amor, sem respeito.
Contudo isso, podemos avançar, na senda do aperfeiçoamento, desiludindo-se cada vez mais, desemaranhando-se da sombra que nos cega diariamente, oferecendo ao mundo mais sinceridade, mais autenticidade e menos deslizes, menos erros, mesmo diante das tentadoras e difíceis provas do dia a dia. Nós nos construímos a nós mesmo, como fonte pura de amor e forte pulsão de presença constante.
São formas constantes de desalinhos que nos acometem a percepção do cominho perfeito. Então, consciente de que a causa de todo o sofrimento é o desejo, é preciso entender que existe um fluxo, bom ou mal, mas um fluxo que as vezes é dolorido, as vezes agradável, mas que devemos deixar passar, sem se prender demasiadamente nas curvas do rio.
Por isso, o homem sábio é caracterizado pela total ausência da busca. Não quer nada, não procura nada e não tem nenhum tipo de meta. É um ser por si mesmo, vivendo o si profundo e confiando na sabedoria do plantio de suas doces palavras.
E a calma só poderá surgir de uma mente pacificada. Assim como a serenidade só poderá surgir de uma consciência incólume e tranquila. O processo é simples, reside na simplicidade, é forte para abrir o coração e doar-se. É puro para se entregar ao comum, ao cotidiano, ao estado de arte, ao amor profundo de todas as coisas.
Sou a paz que neutraliza todo o medo,
Krishnamurti, Espírito
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