Paciência
Querido amado,
Parece estranho, mas o que vamos lhe repassar é uma parte dos ensinamentos que nos foram repassados na antiguidade. Observamos no mundo uma grande leva de Espíritos incapazes de se controlar diante de situações violentas e irritantes, não é mesmo? Quando a cólera se torna cotidiana e a violência no tom de vós já não fazem diferença. Pois então, existe uma violência invisível no planeta. Descobrimos muito tempo atrás, a origem desse mau fantasma e encontramos, após vários experimentos, numa pequena parte da concepção da personalidade do ser humano, chamada “orgulho ferido”.
Há uma relação direta da violência no mundo com a falsa ideia que fazemos de quem somos nós. Então, a violência não é mais invisível, descobrimo-nos como portadores fundamentais da violência. Equivale a dizer que toda a forma de interferência na liberdade do outro, é uma forma de violência. E a violência no mundo recebe a nossa contribuição, constantemente.
Somos violentos quando:
-Não respeitamos a liberdade de escolha dos que nos acompanham na vida;
-Não aceitamos as ideias dos outros como merecedora de respeito e original em si;
-Não usamos de amor e carinho nas nossas atividades de liderança;
-Não somos compassivos diante do sofrimento agonizante;
-Quando alteramos a vós por nos sentirmos contrariados;
-Quando nos amesquinhamos na timidez ou no medo do contato com o público;
-Quando displicentes;
-Quando tristes e decepcionados com alguém, sentindo raiva e ódio, endereçando mentalmente dados peçonhentos ao infeliz;
-Quando abrimos mão de calar a boca quando ofendidos;
-Quando abrimos mão do perdão quando alguém nos magoa profundamente;
-Quando mentimos para nos sentir superiores aos demais.
E veja, toda essa violência é apenas um retrato do que podemos fazer com as palavras mal colocadas, imaginem com olhares malvados, gestos desagradáveis, posturas inadequadas. A violência certamente reside em nós.
Única solução: a paciência.
A paciência é fruto de um coração pacificado e de uma mente equilibrada. Assim como a luz desaparece de tempos em tempos, encoberta por nuvens constantes, a paciência pode se fazer difícil de aparecer por entre as nuvens da nossa ignorância, mas assim como a lua sabemos que está lá.
Diante qualquer ato violento, deixe que a paciência desabroche como antídoto para a insanidade. Diante da voz exaltada, ofereça a suavidade da voz macia e equilibrada. Diante do desequilíbrio, de quem quer que seja ora ocasionado por qualquer atitude nossa, seja de opinião, de equívocos; lembre-se que os bons perdoam incondicionalmente.
Esse é um bom ensinamento. Os bons jamais criticam, jamais violam o livre arbítrio dos outros, jamais são importunos e jamais violentos. Os bons perdoam e orientam, auxiliam através da palavra doce e amiga, sem subjugar ninguém. Os bons não se permitem enervar, nem se irritar, não se desestabilizam não se perturbam não se vingam. Os bons não elevam a voz para questionar, nem mesmo para humilhar e apontar os erros. Pelo contrário, os bons amam o erro, porque sabem que é a única lição original que podemos ter sem copiar nada do sistema.
Percebendo isso, todo aquele que não atende aos requisitos da paciência e do amor ao próximo, não é bom; não nascerão maçãs de um espinheiro. Agir no bem é uma questão própria e individual, faz parte da evolução espiritual de cada um.
Todos seguirão o caminho, mais cedo ou mais tarde. Por enquanto, lutemos contra a calúnia, os venenos mentais, os comentários maldosos a quem quer que seja. Que possamos enfrentar a malevolência com a alma cheia de trabalho e amor.
Ser paciente é o mesmo que oferecer paz ao mundo, ao universo. Trata-se de um ato contínuo de amor, pois não basta desejar a paz é preciso produzi-la.
Para alcançar o estágio de um Espírito bom é preciso primeiro calar todo e qualquer comentário crítico a quem quer que seja. Depois seria necessário entender que não pudemos mudar o mundo se não mudarmos a nós mesmos. Ser paciencioso é oferecer ao universo um pouco mais de serenidade, mais calma e mais compaixão, por si só esse movimento seria capaz de enfrentar a violência em si.
Mas enquanto isso, que possamos manter os olhos atentos à nossa própria violência interna, os desajustes e as desestabilidades, conscientes que podemos abrir mão de tudo essa dor se combatermos constantemente o orgulho e o amor-próprio.
Salomão, Espírito
Parece estranho, mas o que vamos lhe repassar é uma parte dos ensinamentos que nos foram repassados na antiguidade. Observamos no mundo uma grande leva de Espíritos incapazes de se controlar diante de situações violentas e irritantes, não é mesmo? Quando a cólera se torna cotidiana e a violência no tom de vós já não fazem diferença. Pois então, existe uma violência invisível no planeta. Descobrimos muito tempo atrás, a origem desse mau fantasma e encontramos, após vários experimentos, numa pequena parte da concepção da personalidade do ser humano, chamada “orgulho ferido”.
Há uma relação direta da violência no mundo com a falsa ideia que fazemos de quem somos nós. Então, a violência não é mais invisível, descobrimo-nos como portadores fundamentais da violência. Equivale a dizer que toda a forma de interferência na liberdade do outro, é uma forma de violência. E a violência no mundo recebe a nossa contribuição, constantemente.
Somos violentos quando:
-Não respeitamos a liberdade de escolha dos que nos acompanham na vida;
-Não aceitamos as ideias dos outros como merecedora de respeito e original em si;
-Não usamos de amor e carinho nas nossas atividades de liderança;
-Não somos compassivos diante do sofrimento agonizante;
-Quando alteramos a vós por nos sentirmos contrariados;
-Quando nos amesquinhamos na timidez ou no medo do contato com o público;
-Quando displicentes;
-Quando tristes e decepcionados com alguém, sentindo raiva e ódio, endereçando mentalmente dados peçonhentos ao infeliz;
-Quando abrimos mão de calar a boca quando ofendidos;
-Quando abrimos mão do perdão quando alguém nos magoa profundamente;
-Quando mentimos para nos sentir superiores aos demais.
E veja, toda essa violência é apenas um retrato do que podemos fazer com as palavras mal colocadas, imaginem com olhares malvados, gestos desagradáveis, posturas inadequadas. A violência certamente reside em nós.
Única solução: a paciência.
A paciência é fruto de um coração pacificado e de uma mente equilibrada. Assim como a luz desaparece de tempos em tempos, encoberta por nuvens constantes, a paciência pode se fazer difícil de aparecer por entre as nuvens da nossa ignorância, mas assim como a lua sabemos que está lá.
Diante qualquer ato violento, deixe que a paciência desabroche como antídoto para a insanidade. Diante da voz exaltada, ofereça a suavidade da voz macia e equilibrada. Diante do desequilíbrio, de quem quer que seja ora ocasionado por qualquer atitude nossa, seja de opinião, de equívocos; lembre-se que os bons perdoam incondicionalmente.
Esse é um bom ensinamento. Os bons jamais criticam, jamais violam o livre arbítrio dos outros, jamais são importunos e jamais violentos. Os bons perdoam e orientam, auxiliam através da palavra doce e amiga, sem subjugar ninguém. Os bons não se permitem enervar, nem se irritar, não se desestabilizam não se perturbam não se vingam. Os bons não elevam a voz para questionar, nem mesmo para humilhar e apontar os erros. Pelo contrário, os bons amam o erro, porque sabem que é a única lição original que podemos ter sem copiar nada do sistema.
Percebendo isso, todo aquele que não atende aos requisitos da paciência e do amor ao próximo, não é bom; não nascerão maçãs de um espinheiro. Agir no bem é uma questão própria e individual, faz parte da evolução espiritual de cada um.
Todos seguirão o caminho, mais cedo ou mais tarde. Por enquanto, lutemos contra a calúnia, os venenos mentais, os comentários maldosos a quem quer que seja. Que possamos enfrentar a malevolência com a alma cheia de trabalho e amor.
Ser paciente é o mesmo que oferecer paz ao mundo, ao universo. Trata-se de um ato contínuo de amor, pois não basta desejar a paz é preciso produzi-la.
Para alcançar o estágio de um Espírito bom é preciso primeiro calar todo e qualquer comentário crítico a quem quer que seja. Depois seria necessário entender que não pudemos mudar o mundo se não mudarmos a nós mesmos. Ser paciencioso é oferecer ao universo um pouco mais de serenidade, mais calma e mais compaixão, por si só esse movimento seria capaz de enfrentar a violência em si.
Mas enquanto isso, que possamos manter os olhos atentos à nossa própria violência interna, os desajustes e as desestabilidades, conscientes que podemos abrir mão de tudo essa dor se combatermos constantemente o orgulho e o amor-próprio.
Salomão, Espírito
Comentários
Postar um comentário