A boneca pomerana que se mexe

Olá Médiuns!

Existem muitas fábulas no interior. A zona rural é repleta de histórias de fantasmas e memórias intrigantes sobre efeitos físicos e sobrenaturais.

Um destes contos foi possível presenciar ao longo destes meses. A boneca pomerana com corpinho articulado de madeira e rosto com aspecto porcelanado estava posicionada de maneira ligeiramente diferente.

A mobilidade fantasmagórica é bastante sútil nesse raro exemplar do século XIX 1891. 

Com certeza um brinquedo caro para a época.

A grande mortalidade infantil fez com que o brinquedo pertencesse a diferentes crianças, atravessando gerações na era pré-sintética. 

Aqui estão duas fotos: 1. 10/11/2018 e 2. 29/02/2019


Com o passar do tempo, ninguém mexeu na boneca e mesmo assim, a posição está diferente da visita anterior. São alguns milímetros na mão esquerda, posição da cabeça, joelho e quadris.

Reparem que o chapéu está exatamente posicionado como anteriormente, o que significa que ninguém removeu a boneca do lugar.

E para provar que são duas fotos de dois dias diferentes, basta reparar no paninho de "Dorme Bem" da segunda foto, que não existia na primeira.

Veja o vídeo na íntegra da #EducaçãoPatrimonial na #CasaHartmeister


A fenomenologia por trás da boneca que se mexe, está em entender o drama da mortalidade infantil entre os imigrantes pomeranos na segunda metade de Séc. XIX e início do século XX.

Por isso os contos populares são tão importantes para a Educação Patrimonial. Eles trazem a tona as memórias dolorosas que politicamente se tenta esquecer, por exemplo: o abandono do Estado aos imigrantes, a falta de atendimento e recursos para a cura das crianças enfermas.

Basta visitar os cemitérios pomeranos, para verificar a grande quantidade de pequeninos túmulos.

Alguns artefatos são chamados na investigação paranormal e na psicometria de "trigger objects", ou seja, são responsáveis por atrair energias de memória ao simples toque ou presença.

Estes "objetos gatilho" tem o poder de despertar lembranças que já estavam adormecidas no corpo sutil ou períspirito.

A função do investigador é rastrear estes objetos e extrair dele a maior e melhor qualidade histórica que pode oferecer






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