O silêncio e a escuta
O silêncio e a escuta: fatores determinantes para aprimorar a atenção.
O ser humano é impulsivo. Reage ao menor sinal de estímulo que o afete. Isso é normal e natural. Todo e qualquer ser vivo reage ao estímulo do toque, da palavra e do gesto.
O ataque ofensivo é uma reação adversa de qualquer animal acuado. Sua reação é uma resposta natural à pressão que sofre para libertar-se de algo que possa lhe ferir, esse instinto está ligado ao senso de preservação.
Quando o ser humano reage com violência, duas hipóteses surgem para explicar sua reação. A primeira está vinculada à disputa de ego e a segunda ao jogo de vaidades.
Nos dois casos existe uma espécie de medo da perda, ou um receio sinistro de os demais o perceberem menos do que é. Numa falsa impressão, qual um sentimento de inferioridade, emoção que rege as reações internas. Quando alguém ataca, movido pela vingança, está na verdade noticiando a todos ao seu redor sua percepção de inferioridade, porque necessita, através da violência, tentar comprovar que é melhor do que o seu interpelado.
Esse movimento é o mais eficaz desperdício de energia. Todos os seres humanos são iguais. A lei de Equanimidade é básica, não apenas aos homens, mas aos animais, às plantas e até mesmo às pedras e montanhas.
Se todos nós somos iguais, porque reagir? O que você é? Nós não somos as nossas posses materiais. Nós não somos os nossos títulos acadêmicos. Nós não somos a nossa família. Nós não somos quem pensamos que somos. Nós não somos o que os outros dizem que somos.
Somos, na verdade, uma consciência silenciosa, profunda e extremamente inteligente. Fazemos parte de um plano sutil, imaterial, imponderável.
Somos uma consciência liberta trilhando um curso, seguindo fluxo. Somos a inércia da ação. Somos a dor do ferimento. Somos o latido do cão e o miado do gato.
Entrando em harmonia com esse fluxo cósmico, você já não busca mais nada, apenas segue a corrente da inteligência natural. Aquele que conhece o fluxo de si mesmo, deixando-se levar, sem se debater, entra então em silêncio. Uma mente serena é silenciosa, aprendiz e tranquila, o seu fluxo mental é mais lento e tranquilo. Desse estado nasce o amor genuíno.
Por isso, escutar é a arte do equilíbrio de uma mente tranquila. Para se tornar silencioso é necessário se retirar conscientemente dessa competição do ego e dos jogos de vaidades. Simplesmente parar de jogar, sair da disputa.
Quando nos retiramos conscientemente do jogo de ilusões, do ego e da vaidade passamos a perceber um mundo mais silencioso ao nosso redor, mais quieto, mais tranquilo. E daí, nós acabamos por nos dar conta que o mundo nunca foi barulhento, mas que a nossa mente era que estava profundamente perturbada.
Erasto, Espírito.
O ser humano é impulsivo. Reage ao menor sinal de estímulo que o afete. Isso é normal e natural. Todo e qualquer ser vivo reage ao estímulo do toque, da palavra e do gesto.
O ataque ofensivo é uma reação adversa de qualquer animal acuado. Sua reação é uma resposta natural à pressão que sofre para libertar-se de algo que possa lhe ferir, esse instinto está ligado ao senso de preservação.
Quando o ser humano reage com violência, duas hipóteses surgem para explicar sua reação. A primeira está vinculada à disputa de ego e a segunda ao jogo de vaidades.
Nos dois casos existe uma espécie de medo da perda, ou um receio sinistro de os demais o perceberem menos do que é. Numa falsa impressão, qual um sentimento de inferioridade, emoção que rege as reações internas. Quando alguém ataca, movido pela vingança, está na verdade noticiando a todos ao seu redor sua percepção de inferioridade, porque necessita, através da violência, tentar comprovar que é melhor do que o seu interpelado.
Esse movimento é o mais eficaz desperdício de energia. Todos os seres humanos são iguais. A lei de Equanimidade é básica, não apenas aos homens, mas aos animais, às plantas e até mesmo às pedras e montanhas.
Se todos nós somos iguais, porque reagir? O que você é? Nós não somos as nossas posses materiais. Nós não somos os nossos títulos acadêmicos. Nós não somos a nossa família. Nós não somos quem pensamos que somos. Nós não somos o que os outros dizem que somos.
Somos, na verdade, uma consciência silenciosa, profunda e extremamente inteligente. Fazemos parte de um plano sutil, imaterial, imponderável.
Somos uma consciência liberta trilhando um curso, seguindo fluxo. Somos a inércia da ação. Somos a dor do ferimento. Somos o latido do cão e o miado do gato.
Entrando em harmonia com esse fluxo cósmico, você já não busca mais nada, apenas segue a corrente da inteligência natural. Aquele que conhece o fluxo de si mesmo, deixando-se levar, sem se debater, entra então em silêncio. Uma mente serena é silenciosa, aprendiz e tranquila, o seu fluxo mental é mais lento e tranquilo. Desse estado nasce o amor genuíno.
Por isso, escutar é a arte do equilíbrio de uma mente tranquila. Para se tornar silencioso é necessário se retirar conscientemente dessa competição do ego e dos jogos de vaidades. Simplesmente parar de jogar, sair da disputa.
Quando nos retiramos conscientemente do jogo de ilusões, do ego e da vaidade passamos a perceber um mundo mais silencioso ao nosso redor, mais quieto, mais tranquilo. E daí, nós acabamos por nos dar conta que o mundo nunca foi barulhento, mas que a nossa mente era que estava profundamente perturbada.
Erasto, Espírito.
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