Amor desinteressado

Como sempre, é preciso dizer: além da dor, não há prazer;

O mundo é cruel, quem sente vê mais longe.

Vibrar. Sentir profundamente o ser consciente de si.

O fim do egoísmo começa com o esquecimento de si mesmo.

O começo da humildade termina na morte do orgulho. Só obtém liberdade quem conhece a violência e abre mão dela.

O mal é morador de nós, sob a forma da ignorância.

O amor de um coração feliz, alegre, não se satisfaz com relações frívolas. Ressurge na absoluta gratidão à vida.

Sublime realidade do ser, sem nem mesmo se conhecer, conhece a Deus.

Fora de controle, sem controle, sem nada controlar.

Não é o que pensa, não é o que acredita. É a essência do amor, da luz e do saber completo.

Guerra é apontar dedos. Fome é ausência de recursos. Para a guerra o perdão e para a fome pão. Para o perdão um coração aberto, para o pão uma consciência desperta.

Estabilidade do ser só existe atrás do véu da ignorância. Percorrer o caminho da paz é enfrentar ondas da imperfeição. Renunciar à guerra.
Mar calmo não faz bom marinheiro. O amor desinteressado oferece liberdade em meio à prisão.

O infortúnio que advém ao homem sábio o tornará mais sábio. O infortúnio que advém ao tolo o tornará um revoltado.

Escolhe bem as palavras, como plumas carinhosas que tocam a suave brisa do universo. Seja doce, manso, sutil. Lembre-se sem lição não há aprendizado, sem prova não à superação.

Equilíbrio é ponte inesgotável de ponderação. O descontrole é fogo a arder na pele do insensato. Quem ama desinteressadamente oferece paz.

Quem ama traz alegria e bonança. O amor é bem querença, é emoção do servir, do sentir e do compreender.

O tom das palavras é mais doloroso que o discurso em si. O que existe no coração do homem quando se comunica: a guerra, a paz?

Se for a guerra é necessário extingui-la, se for paz é preciso distribui-la.

O silêncio da mente é o melhor caminho espiritual, unido à oração, é eficaz contra qualquer mal existente no planeta.

Através da meditação, contemple;

Através da oração, trabalhe.

Se o sofrimento é fruto do impulso cármico próprio, é colheita ou destino.

Se for colheita é benção gratificante dos Céus;

Se for destino é página escrita que pode ser alterada.

Todas as coisas são impermanentes. Tudo passa e tudo pode e deve ser modificado. A vida é vazia e cheia.

Se for vazias são tranquilidade e serenidade que chega a boa hora;

Se for cheia é agonia e ansiedade, depressão e tristeza que ainda não desapareceram no vácuo dos conceitos.

Jay Ho

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