E quando perder, aceite...
É muito comum perceber almas apegadas aos bens materiais. Algemadas aos objetos transitórios, atribuindo valores monetários astronômicos a coisas inanimadas. Destituídas de sentido e vida, esses artefatos passam a ganhar um valor simbólico brutal e falso. É desse valor, atribuído às coisas, que se originam os conflitos materiais.
O apego demasiado à estes bens imobiliza a alma e cega o Espírito. Abrir mão de tais bens é um ato impensável para almas ainda desejosas de riquezas, profundamente identificadas com a imagem do poder que exalam de si mesmas. Iludem-se ao pensar que o poderio econômico às representa como pessoa.
Alguns passam mesmo a acreditar que a riqueza os torna pessoas melhores e generosas, enganam-se a si mesmos, doando quantias monetárias em troca do perdão de suas defeituosidades. Tudo, porém, não passa de terrível equívoco. O dinheiro não é nada. A riqueza de qualquer origem é dura provação. Jesus ainda asseverava: "Mais fácil passar o camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus." Mateus 19:23.
Se acumulou fortuna ociosa ao redor de si, foi porque não doou o suficiente, privando outros do necessário.
O apego aos bens terrenos é o mais duro obstáculo à salvação do Espírito imortal. Não é livrar-se destes bens, mas fazer uso da riqueza para o bem de todos. É desapegar-se das posses, doando de si e das coisas, exercitando a caridade para derrota total do egoísmo.
Ninguém perde o que lhe é apenas de empréstimo. O que não é seu não pode ser perdido. Tudo nos é emprestado por Deus e tudo devolvemos ao regressar aos braços do Pai. Se perder, aceite, sem lamúrias, sem queixumes.
Muito carinhosamente,
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
O apego demasiado à estes bens imobiliza a alma e cega o Espírito. Abrir mão de tais bens é um ato impensável para almas ainda desejosas de riquezas, profundamente identificadas com a imagem do poder que exalam de si mesmas. Iludem-se ao pensar que o poderio econômico às representa como pessoa.
Alguns passam mesmo a acreditar que a riqueza os torna pessoas melhores e generosas, enganam-se a si mesmos, doando quantias monetárias em troca do perdão de suas defeituosidades. Tudo, porém, não passa de terrível equívoco. O dinheiro não é nada. A riqueza de qualquer origem é dura provação. Jesus ainda asseverava: "Mais fácil passar o camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus." Mateus 19:23.
Se acumulou fortuna ociosa ao redor de si, foi porque não doou o suficiente, privando outros do necessário.
O apego aos bens terrenos é o mais duro obstáculo à salvação do Espírito imortal. Não é livrar-se destes bens, mas fazer uso da riqueza para o bem de todos. É desapegar-se das posses, doando de si e das coisas, exercitando a caridade para derrota total do egoísmo.
Ninguém perde o que lhe é apenas de empréstimo. O que não é seu não pode ser perdido. Tudo nos é emprestado por Deus e tudo devolvemos ao regressar aos braços do Pai. Se perder, aceite, sem lamúrias, sem queixumes.
Muito carinhosamente,
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
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