E quando se ofender, compreenda...

É natural, no planeta terra, que tenhamos desilusões. A dor da mágoa e da ofensa imperam, quase sempre, em corações orgulhosos e endurecidos. O orgulho ferido, gera um desânimo tão profundo, que nos leva facilmente à depressão.

Resultado imediato da ignorância de si mesmo, o ser vivente é como batalhador no campo da harmonia, buscando a felicidade, muitas vezes, onde ela não existe.

A contrariedade, a falta de respeito e de caridade, são tantas outras formas de ferir impiedosamente. Aquele que não despertou para a caridade, não sabe relevar, não aceita a tolerância, não se permite esquecer as ofensas.

A elevação moral, portanto, silencia perante a ofensa, porque compreende o ataque ao amor-próprio. Entende que o seu próprio personalismo é alvo constante de ataque. Seja através do ciumes, da inveja ou da calúnia.

O ofendido é, então, vitima de si mesmo. Os conflitos internos e contraditórios fazem sofrer aquele que ainda não despertou a sua consciência para o infinito amor ao próximo.

Não somos nada diante do cosmos universal, poeira interestelar de luz e amor, que só adquire vida real após a compreensão racional do seu objetivo principal: a perfeição divina.

Precisamos deixar de lado as desavenças e contrariedades, para nos submergir na caridade sem fim, amando e perdoando as ofensas. Por sabermos da onde vem estes sentimentos nefastos, um dia, serão completamente erradicados do nosso Espírito.

Muito atenciosamente,

Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas

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