E quando ganhar, agradeça...
Sim mensageiro, é verdade. Fui preso logo após o terremoto de 1755. O pavor e o medo espalharam-se por Lisboa, naquelas tardes sombrias perderam-se mais de 10 mil almas. Vozes muito nítidas em meus pensamentos me informavam da causa cármica do incidente. Logo, muito naturalmente, informei a todos a causa do sismo, como castigo divino. Muito tempo depois Teilhard de Chardin, companheiro Jesuíta iria afirmar: "verdades antes do tempo, correm o risco de se tornarem heréticas." Ai, como gostaria de tê-lo escutado.
Na prisão, garroteado, fui acusado de demência senil. Mas não era isso, estava simplesmente consciente da minha mediunidade. Começava ali meu trabalho mediúnico, juntos às tribos da terra que tanto amei. Não guardo nenhuma mágoa nem rancor, desde o processo dos Távoras, até Pombal, perdoo-lhes de coração aberto.
Quando fundamos a Irmandade da Boa Morte, no Brasil, buscamos abrigar mulheres adulteras e prostitutas, educando-as e transformando-as em grandes estudiosas do evangelho de Jesus. Digo "nós" porque hoje sei que contei com o auxílio de muitos Espíritos benevolentes, entre eles Ana e Doroteia.
Visto que peregrinei, pés descalços, entre tribos hostis, fundando casas de amparo e amor, sei que hoje ganhei. Sinto-me sim, um vencedor porque venci o mal. O mal do orgulho e do egoísmo. E ainda afirmava, em Portugal, que somente socorrendo as vítimas do terrível terremoto poderíamos ter alguma misericórdia de Deus. Ganhei, sem dúvida, porque amei a Deus e confiei na minha intuição. Inspirava-me nas vozes dos anjos que foram incansáveis em me orientar.
Por isso, agradeço:
Senhor Jesus,
Muito obrigado pelo perdão oportuno,
Pela alma acalentada, pela voz ouvida,
Queremos-te no amor de nosso regaço,
De braços abertos e paz estendida.
Obrigado Senhor pela água que jorra,
Pela palavra que consola,
Pela alma que canta, pela brisa que acalma,
Fica conosco para sempre.
Obrigado Senhor,
Pelas flores desabrochando,
Pelos pássaros em canto,
Pela alma emocionada.
Auxilia-nos na jornada,
Dê ao Espírito coragem,
Ao corpo força e saúde,
Ao carácter humildade.
Muito carinhosamente,
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
Na prisão, garroteado, fui acusado de demência senil. Mas não era isso, estava simplesmente consciente da minha mediunidade. Começava ali meu trabalho mediúnico, juntos às tribos da terra que tanto amei. Não guardo nenhuma mágoa nem rancor, desde o processo dos Távoras, até Pombal, perdoo-lhes de coração aberto.
Quando fundamos a Irmandade da Boa Morte, no Brasil, buscamos abrigar mulheres adulteras e prostitutas, educando-as e transformando-as em grandes estudiosas do evangelho de Jesus. Digo "nós" porque hoje sei que contei com o auxílio de muitos Espíritos benevolentes, entre eles Ana e Doroteia.
Visto que peregrinei, pés descalços, entre tribos hostis, fundando casas de amparo e amor, sei que hoje ganhei. Sinto-me sim, um vencedor porque venci o mal. O mal do orgulho e do egoísmo. E ainda afirmava, em Portugal, que somente socorrendo as vítimas do terrível terremoto poderíamos ter alguma misericórdia de Deus. Ganhei, sem dúvida, porque amei a Deus e confiei na minha intuição. Inspirava-me nas vozes dos anjos que foram incansáveis em me orientar.
Por isso, agradeço:
Senhor Jesus,
Muito obrigado pelo perdão oportuno,
Pela alma acalentada, pela voz ouvida,
Queremos-te no amor de nosso regaço,
De braços abertos e paz estendida.
Obrigado Senhor pela água que jorra,
Pela palavra que consola,
Pela alma que canta, pela brisa que acalma,
Fica conosco para sempre.
Obrigado Senhor,
Pelas flores desabrochando,
Pelos pássaros em canto,
Pela alma emocionada.
Auxilia-nos na jornada,
Dê ao Espírito coragem,
Ao corpo força e saúde,
Ao carácter humildade.
Muito carinhosamente,
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
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