E quando chorar, ore...

A oração é balsamo sublime, única forma de ligação com o Ser Superior. É uma conexão estabelecida de inteligência a inteligência, maneira singular de enviar e receber energia psíquica higienizando e ofertando os fluídos universais.

Orar é proteger-se contra todo o mal, é precaver-se do erro e estar alerta às situações. Inevitavelmente, hora ou outra, caímos em desânimo estarrecedor, vítimas da nossa própria ignorância e incompreensão. São os inimigos de nós mesmos, os auto-obsessores que se perseguem a si, em cobranças demasiadas, sem demonstrar a mínima confiança em Deus. Nesses momentos a oração é luz.

Clareia-nos o caminho através do diálogo interno com Deus, permitindo a entrada do conhecimento elevado dos bons espíritos, afastando toda a treva. Ora, luz é conhecimento, e auto-conhecer-se é iluminar-se a si mesmo. Durante penoso sofrimento a oração serve como base de intercâmbio, permitindo sintonia com o Criador, pensamento elevado e confiante como fé sincera e verdadeira.

Quando as lágrimas rolarem erga as mãos ao alto e ore. Clame com fervor e sinceridade o auxílio de Deus, que jamais desampara um filho em desespero. Eu sei que as dores podem ser angustiantes e terríveis. Fui traído pelo meu irmão de batina, preso, garroteado, ridicularizado e depois queimado na fogueira da iniquidade, mas em nenhum momento deixei de elevar meus pensamentos e agradecer a Deus, pelos anjos que me anestesiavam e pelas palavras que me confortavam.

Sei que Jesus fez o mesmo por mim, dando sua vida para a remissão dos meus pecados. E, então, por Amor e pela Verdade entreguei a minha vida por Cristo.

Orem e orem muito.

Carinhosamente,

Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas

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