E quando pecar, arrependa-se...

O pecado foi interpretado, ao longo do tempo, de várias maneiras. No meu ponto de vista, pecado significa "equívoco". É fácil compreender o erro, quando se está de longe; é muito mais difícil reconhecer o erro, quando se está "errado". Apontar erros nos outros é simples, mas é uma tarefa muito dolorosa enxergar os próprios erros.

Somos todos pecadores, uns mais, outros menos; enquanto não chegarmos à perfeição, ainda estaremos sujeitos às diabruras do deslize consciente.

Sim, eu disse, consciente. Porque o bruto, o ignorante, aquele que desconhece as Leis de Deus, não pode ter a mesma sentença daquele que conhece o painel espiritual.

As nossas criações dependem muito da nossa harmonia com o Ser Superior, com os bons anjos e com as pessoas que nos cercam. A tolerância ao erro alheio gera, em certa medida, indulgência para com os nossos.

Por isso devemos amar o pecador, jamais o pecado. O mal praticado conscientemente é sempre um equívoco daquele que desconhece as Leis, pois se as conhecesse, ao menos um terço da capacidade de alcance delas, jamais cometeria crime algum.

O exercício é olhar a si mesmo e avaliar-se:

Não persistir na mentira, se a Verdade o chamar;

Não insistir no erro, se conhece o caminho certo;

Não continuar nas trevas, se reconhece a luz;

Não permanecer no mal, se pode praticar o Bem;

Não reproduzir a calúnia, se entende a Caridade;

Não ofender, se aprendeu a amar.

Arrepender-se é reparar todo o mal com o Bem, é amar além do normal, é renunciar a si mesmo em favor dos pequeninos de Jesus.

Deus o abençoe meu filho,

Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas

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