E quando acabar mal, recomece...
Existem sempre inúmeras desculpas para evitar a jornada. É sempre muito simples encontrar motivos para desistir. Não é essa, portanto, a mensagem de Jesus. A transformação é lenta e gradual, nada dá saltos em a natureza. Empenhar-se por melhorar o aspecto moral do Espírito é lutar constantemente contra as íntimas asperezas da alma.
Não basta ser bom, é preciso ser paciente e compreensivo. Muitas ofensas terminam em graves perturbações pela simples ausência do perdão, e só perdia quem ama. São nas relações humanas que somos constantemente testados, percebendo, pouco a pouco, a cegueira da humanidade que insiste em idolatrar o ego e maldizer a outrem.
As vezes cedemos ao desânimo. Tomados de súbita tristeza nos vemos desacreditados de nós mesmos. Sem perceber o absurdo em que nos encontramos, rogamos a Deus para que nos livre da desdita ventura. Isso, porém, são apenas buracos na estrada. Ninguém se fortaleze durante a inatividade do ócio. O ferro só é curvado através do calor do fogo e do porrete metálico.
Confundidos, às vezes, deslizamos equivocados. E o que começamos bem, acaba mal. Projeta-se a culpa a outrem ou tortura-se em dolorosas agonias questionadoras de sua capacidade física e mental. Esquecendo de Deus o homem se atira ao desespero e ao queixume sem fim. Mas quando isso acontecer, quando chegar a esse limite... Na fogueira, eu disse:
Pai celeste,
Sou fraco, dai-me as tuas forças;
Sou pequeno, dai-me a grandeza da paciência;
Sou desarmado, dai-me a lança da coragem;
Sou desnudo, daí-me a vestimenta da fé;
Sou ignorante, dai-me o conhecimento da verdade;
Sou néscio, dai-me a vontade de lutar;
Sou pobre, daí-me a riqueza da caridade.
Sou Teu filho e estou indo ao Teu encontro.
Mentalizando Deus e Jesus, jamais senti as dores das chamas, desmaiando em braços amorosos, hoje vejo que o que acaba mal, nada mais é do que um feliz recomeço.
Muito cordialmente!
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
Não basta ser bom, é preciso ser paciente e compreensivo. Muitas ofensas terminam em graves perturbações pela simples ausência do perdão, e só perdia quem ama. São nas relações humanas que somos constantemente testados, percebendo, pouco a pouco, a cegueira da humanidade que insiste em idolatrar o ego e maldizer a outrem.
As vezes cedemos ao desânimo. Tomados de súbita tristeza nos vemos desacreditados de nós mesmos. Sem perceber o absurdo em que nos encontramos, rogamos a Deus para que nos livre da desdita ventura. Isso, porém, são apenas buracos na estrada. Ninguém se fortaleze durante a inatividade do ócio. O ferro só é curvado através do calor do fogo e do porrete metálico.
Confundidos, às vezes, deslizamos equivocados. E o que começamos bem, acaba mal. Projeta-se a culpa a outrem ou tortura-se em dolorosas agonias questionadoras de sua capacidade física e mental. Esquecendo de Deus o homem se atira ao desespero e ao queixume sem fim. Mas quando isso acontecer, quando chegar a esse limite... Na fogueira, eu disse:
Pai celeste,
Sou fraco, dai-me as tuas forças;
Sou pequeno, dai-me a grandeza da paciência;
Sou desarmado, dai-me a lança da coragem;
Sou desnudo, daí-me a vestimenta da fé;
Sou ignorante, dai-me o conhecimento da verdade;
Sou néscio, dai-me a vontade de lutar;
Sou pobre, daí-me a riqueza da caridade.
Sou Teu filho e estou indo ao Teu encontro.
Mentalizando Deus e Jesus, jamais senti as dores das chamas, desmaiando em braços amorosos, hoje vejo que o que acaba mal, nada mais é do que um feliz recomeço.
Muito cordialmente!
Gabriel Malagrida, o Caboclo das Sete Encruzilhadas
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