A paciência

O mundo externo é reflexo do interno. Ninguém consegue ser paciente se ainda não despertou para o perdão.

A paciência é virtude sublime do Espírito esclarecido. Na ignorância a paciência aparente é mera irritação. A paciência sincera é metamorfose do indivíduo que aceita a realidade como ordem divina e não como resultado do acaso.

A paciência é doação, quando o mundo material celebra o egoísmo;

A paciência é perdão, quando a moda social incentiva a vingança;

A paciência é tolerância, quando a situação desagradável solicita o revide;

A paciência é amor, quando a dor visitar inspirando o ódio;

A paciência é silenciar, quando o ataque covarde convidar ao retruque;

A paciência é renúncia, quando o econômico sugira o apego;

A paciência é abnegação, quando o entorno ofereça a preguiça.

Ter paciência é trabalhar sem parar no caminho do Bem. É amar infinitamente os espinhos que nos ferem a carne, é ser indulgente com as calúnias e as injurias que nos ferem a alma. Ser paciente é muito mais uma questão de amor a Deus do que a si mesmo.

Romualdo Pereira da Fonseca, Espírito

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