Iluminação

A iluminação não é algo permanente, ela vem e vai.

A primeira vez que senti o poder da iluminação, a primeira sensação que tive foi de surpresa.

Eu fiquei intensamente surpreso com a simplicidade das explicações, me admirei com a simplicidade do fenômeno vida.

Essa foi a minha primeira impressão, a surpresa sobre a simplicidade dos fenômenos.

Percebi a piada e o teatro que é a relação entre os egos das pessoas, a ausência de prestígio e auxílio mútuo.

Fiquei boquiaberto com a alegria contagiante que, a partir da-li, não me abandonou nunca.

As perguntas terminaram.

As buscas cessaram.

A história que eu contava sobre mim acabou.

O sentimento profundo da presença do amor passou a ser primordial.

O respeito e cuidado a todos os seres vivos, sem exceção.

Na iluminação os pensamentos perdem a importância. A mente vira uma terrível vilã do bem estar e do descanso.

A música ganhou uma importância maior no dia-a-dia.

O serviço ao próximo virou lei, a preocupação com os familiares, amigos e colegas virou prioridade.

Os pensamentos negativos desapareceram.

Qualquer coisa se tornou motivo de piada e alegria.

Passei a não levar mais nenhum evento a sério, nem mesmo esperar alguma coisa do dia de amanhã.

Passei a não criar mais expectativa sobre o comportamento de ninguém.

Observei os meus desejos e sentimentos, respeitando-os bem mais.

Entendi que Deus é fundamental, que é a causa primária de todas as coisas e a suprema inteligência do Universo.

Na iluminação entendi que sentimentos ruins, como raiva, ciúme, inveja, ódio, humilhação, são frutos da ignorância e as pessoas que os expressam estão profundamente doentes do Espírito.

Na iluminação eu vi que o corpo é transitório e quem se prende a matéria possui um profundo bloqueio dimensional.

Durante a iluminação a fronteira entre o mundo físico e Espiritual se extingue, então passei a viver entre almas, Espíritos, entidades, fantasmas, extraterrestres, mestres desencarnados, etc.

Surgiu um desejo profundo de amar a todas as pessoas, inclusive a quem me fizeram muito, mas muito mal.

O perdão e a tolerância se tornaram ferramentas diárias de convivência.

Tomado constantemente pelo Espírito Santo, percebi que a santidade não existe, mas que a lapidação pelos valores morais é fundamental para evitar sentimentos ruins.

O medo perde a importância para o amor.

O medo desaparece.

A confiança assume a direção.

Entrego. Aceito. Confio. Agradeço.

A gratidão pulsou muito mais forte, emanando um bem estar aos que estão ao redor.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Espírito do fantasma Benedito

A boneca pomerana que se mexe

Desafiei um Espírito zombeteiro e me ferrei