Os frutos

Vede bem, meu caro irmão, precisamos vos explicar quais os frutos estás produzindo. A calma e a resignação diante das tormentas que te incumbem são frutos benéficos.

As explicações claras e salutares, mesmo que se debatam contra a ignorância e o orgulho, são frutos saborosos que um dia ão de largar sementes.

O esforço no bem, trazendo a fé e a confiança, a pessoas que jamais viste, este o fruto saboroso do desinteresse e da abnegação.

O carinho e a brandura para com teus familiares, aliada à uma paciência de Jó, este o fruto maior, mais suculento que um dia alimentará muitos pelo exemplo.

A mansidão diante das ofensas, temos visto grandes exemplos de vossa envergadura moral, ofensas essas que jamais suportarias a alguns anos atrás. Eis o fruto da evolução.

Tens sido desapegado dos bens materiais, não reclamas conforto, nem luxo, mas vives na simplicidade de quem nada possui, sabendo que poderias ter tudo, se agisse de maneira inapropriada.

Tens passado noites e dias pensando na família que não chega, nos dramas que te atormentam a alma, e mesmo assim não te queixas, não murmura e nem lamente, mas abençoa a espera, bem diz a Deus e tem fé no futuro, eis o fruto da esperança.

Tuas dores não chegam a te perturbar, nem rasgam mais o teu coração, pois nele há os doces ensinamentos de Jesus: a humildade e a caridade, eis o fruto do conhecimento e da leitura.

Vá com fé, sem duvidar, pois contigo estamos e não nos afastaremos.

Com amor, Plísius

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