Desafiei um Espírito zombeteiro e me ferrei

Bom dia prezados,

Aqui é o médium falando.

Esse final de semana aconteceu algo que preciso relatar.

Eu e minha esposa almoçamos fora no domingo, próximo do restaurante existe um supermercado.

Compramos algumas coisas, entre elas alguns chocolates, champanhe sem álcool e vinho.

Ao entardecer, antes da janta, comecei a tomar um vinho antigo da geladeira.

Por ser antes da janta, a minha esposa ficou muito brava, dizendo que vinho servia para acompanhar a janta.

Faz muito tempo que não bebo nada alcoólico.

Mas percebi que a reação dela foi bastante exagerada.

Observei melhor pela casa, desconfiando de alguma influência. Eu estava embalando a nossa nenê no carrinho quando por trás da porta do segundo quarto vi um espírito gargalhando e se escondendo.

Nossa Senhora, mas que raiva que me deu. O espírito gargalhava com a mão na boca, se contraindo todo, cada vez que minha esposa falava grosseiramente comigo.

Num impulso irracional eu apontei o dedo médio para a entidade, dizendo claramente que não me curvaria. E não aceitaria aquele comportamento na minha casa.

A entidade viu e ficou ofendida. Muito ofendida.

Daí tudo piorou, a provocação que fiz causou uma corrente de ódio no espírito. Mas como eu estava interessado em aprender, fiquei observando em silêncio.

Como eu estava "blindado" pelo aprimoramento da alegria, do amor e da paciência, o espírito agiu diretamente no plasma emocional da minha esposa.

Selecionando deliberadamente quem atingir e como, através dos pensamentos da irritação, imantando dolorosamente raiva e angústia.

Foram momentos infernais. O espírito inescrupuloso não se importou com nada, nem com a nenê, nem com a felicidade da família "na qual ele queria destruir", a alegria que estávamos expressando.

O objetivo era justamente esse: destruir toda e qualquer alegria. 

Foi interessante. Mas eu queria ver mais, como médium, interessado na parte científica do Espiritismo e os resultados da meditação, consegui perceber claramente as correntes fluídicas de "pulsão" que vibram ao redor do corpo físico.

Muito interessante.

A espiritualidade é maravilhosa. No domingo pela manhã eu havia recebido a mensagem dos espíritos através de outra médium. A mensagem foi a seguinte:

"mas não vibramos na mesma frequência."

Foto: Que tal... Bom dia, muita paz.

Cada molécula do meu corpo sentiu a presença, reconheceu a onda do mal, mas minha esposa não sentiu a presença sutil do desencarnado, não vigiou as suas emoções nem seus pensamentos. Um gole de álcool foi atribuído como deslize moral.

As esferas do mal espreitam, cada ato, cada palavra. 

O mau humor da minha esposa destruiu o finalzinho de domingo que tínhamos, mas nenhuma culpa dela, e sim toda minha que paguei o preço por desafiar o que é muito mais poderoso que nós.

Eu sinto pena da alma penada que, vagando pela rua, entrou no meu lar para fazer o que fez. Eu senti que tudo o que ela queria era um pouco de diversão, uma sensação da alegria do álcool com a família reunida. Queria se sentir viva novamente.

Um ser humano como eu. Sofrendo por assistir momentos felizes, consciente de ter desperdiçado os seus.

Aprendi a lição, não dá para desafiar espírito algum, o duplo etérico é muito mais sutil que a matéria densa, não dá, as pessoas não vão perceber, não conseguirão sempre reconhecer o nível de sua frequência vibratória.

Minha esposa seguiu a noite com pesadelos, insônia, mau humor e irritação.

Eu dormi frustrado pelo descuido, pela invigilância, pela burrice mesmo.

Bom, foi interessante, mais uma lição compreendida... jamais subestime o Espírito, jamais.

Abraços queridos.

   




Comentários

  1. Relato interessante, mas não disse se ficou livre do espírito zombeteiro!

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    1. Olá Vitor! Muito obrigado pelo comentário meu amigo! Infelizmente não, ainda não me livrei dos espíritos zombeteiros... mas se Deus quiser, quem sabe um dia. Abração!

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