Atenção plena

A meditação não é uma forma de fuga, é um refúgio.
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Diferente da fuga, o refúgio protege, mas lá permanece.

Buscar refúgio na atenção plena, significa silêncio.

O excesso de barulho mental não permite o vislumbre das emoções do agora.

O silêncio e a quietude são muito mais importantes do que imaginamos.

A calmaria de uma cabeça consciente serve de exemplo a multidões que buscam paz.

Sentir sabiamente as sensações, saber ouvi-las, é milhares de vezes mais importante do racionalizar qualquer sentimento.

As sensações sutis não guardam segredo e a intuição fala abertamente a uma mente que está aberta a escutar.

O ser humano é um só: corpo, mente, espírito. Quando um desequilibra, o restante o segue.

Quando um se alinha, o restante o imita.

O equilíbrio surge do estar, apenas estar, sem movimentos ou opiniões bruscas, apenas estar lá sem nenhuma forma de manipulação, apenas estando lá.

Deixar ser, deixar estar. Aí a manifestação da simplicidade, buscando sempre situações de ser útil, já que o nosso movimento é servir.

Preste atenção aos seus movimentos, se estão rápidos ou lentos, se sua fala é mansa ou ofensiva, se você se sente constantemente contrariado ou concorda contudo. Escute a voz do seu coração.

Meditar é sentir. Observar os pensamentos, deixá-los passar, sem deixar-se influenciar por eles, desconfiando da mente que é estimulada pelo mundo externo.

Adeus,

Carpathius, Espírito de um Zelote. 

    

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