Um grande erro

A narrativa não passa de uma breve sensação. É muito sutil. É tão sutil e delicado que quase não percebemos o carma e a interdependência de todas as coisas.

De um bebê que nasce aleijado na miséria ao bebê saudável e forte que nasce em berço de ouro, que é que planejou a justiça dos nascimentos?

Plantamos, e plantamos muito... com palavras, gestos, olhares e movimentos. Estamos constantemente plantando o nosso futuro. Futuro que não acaba com a morte, mas que é eterno e se prolonga a cada reencarnação até a ascensão.

Então, quem somos nós? Matéria orgânica ambulante, boiando em cosmos de luz e graça. Em qual ponto compreendemos nossos erros cotidianos? A suave violência na nossa voz, o comentário maldoso, a intensão daninha?

Somos realmente conscientes do mal que praticamos diariamente?

Não.

Igual a androides simiescos andamos nus pelo reduto divido da prisão terrestre. Sim, uma árvore é mais sábia que qualquer um de nós.

Se prestarmos muita atenção no silêncio da nossa alma e no vazio das situações, é fácil entender que tudo é ilusão criada pelos nossos próprios condicionantes culturais e sociais.

Somos reprise do que já assistimos, e mesmo assim não saboreamos o momento presente. É luz, tudo é luz.

Namastê!

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