Carta ao Desesperado

Prezado (a), muito amado (a),

Não vos assusteis, quando enfim, a dor sair de seu cazulo. Não temas jamais, a nuvem escura que se aproxima. Deus é contigo, em ti e ao teu redor. Crê.

Se quiseres, num arroubo de dor, chorar. Chore. Chore muito. Bem aventurado és tu que sofre sem lamuriar, divino amigo de boa inspiração.

Não te aflijas com os impropérios da ignorância. Sê luz! Vibre amor diante do sufoco emocional. Pensamentos de desistência? Acalme-se! O carpinteiro não morreu. Ele é teu escudo, teu advogado, teu defensor.

Se acaso a mágoa e a ofensa perturbarem o teu espírito, dê graças a Deus de ter sido você o magoado e não o ofensor. É terrivel machucar alguém! Perdoa quem te agrediu e segue avante confiante.

Não se turbe o vosso coração, crê e segue, ativo e vivo! Quem magoa, com as palavras duras do orgulho e do poder, é um irmão enfermo que precisa das nossas orações para se libertar dos grilhões da ignorância.

Não se deixe abater. Trilha o teu caminho que é único e inalterável. Óh que bela vida tens! Quantos para amar, quantos para ser amado! Se pudéssemos mostrar como lhe vemos! Te surpreenderia com o tamanho da luz de amor.

Ama, e tudo suporta, eis a caridade legitima! Ama e tudo tolera e perdoa. Eis a verdadeira realidade.

Com todo o amor do mundo!

Clésius Bartoldo, Espírito Guia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E quando amar, dedique-se...

Espírito do fantasma Benedito

Dá-nos