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Mostrando postagens de março, 2019

Espírito de um bagaceiro danado

Eita luxo... Óia nóis aqui traveis! De bimbada em bimbada eu me danei! O ego me enganou, pensei ser o corpo, me ferrei. Amava escrever, poeta, ardiloso, língua afiada! Óh Céus! Mas nenhuminha frase ensinando o amor. Eis me aqui! Rondando de boca em boca, de motel em motel! Quando bundas traidoras eu cheirei, com a cede de tocar e ver, mais pela terra vou ficando. É como uma prisão, sabe? A vontade da putaria é maior, e não deixa o ego quieto. Querer ir não é como poder ir. Gente, povo amado, não se enganem! As palavras tem muito poder sim, podem perpetuar o medo e a ardilosidade. Pela bandoleira eu chorei e na bagaça permaneci... após a morte o gosto de licor e tabaco misturado com aquele velho aroma de calcinha na ponta dos dedos! Oh delícia! É como o mais poderoso flagelo no meu lombo petulante. Ahhh eu tenho uma pequeno mérito! Sempre fui realista e analisei com afinco a verdade! Mesmo após a morte fui um moralista! Em mim os anjos sempre tiverem um soldado contra a ...